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O surto do novo coronavírus (COVID-19) tem causado instabilidades à economia mundial e mudanças significativas nos padrões de consumo e nos níveis de produção. Isso tem impacto direto sobre a demanda de energia e sobre a pegada de carbono, pelo menos no curto prazo, dos países. Naturalmente, estes efeitos não se dão de forma homogênea sobre a população, variando de acordo com a renda, gênero, vínculo empregatício e natureza do trabalho, além de outros aspectos ligados à urbanização e ao acesso a serviços básicos essenciais.
Ainda é cedo para predizer a intensidade e a duração destes impactos, mas uma coisa é certa: a pandemia do COVID-19 tem potencial de alterar estruturalmente nossas relações pessoais e profissionais. Este artigo busca discutir estes aspectos sob a ótica da demanda de energia e dos impactos sociais, trazendo recomendações de políticas de curto e médio prazos para a contenção da crise, além de debater algumas lições a serem aprendidas a partir deste momento único que vivemos.
O Observatório “Earth” da NASA vem destacando a redução acentuada das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e poluentes, principalmente na China e na Itália. No entanto, o que pode ser encarado de maneira positiva sob o ponto de vista ambiental esconde, na verdade, uma série de aspectos com significativo potencial negativo desde a perspectiva socioeconômica.
Por trás da notável redução de emissões, encontra-se um preocupante quadro de paralisação nas atividades produtivas que pode levar estas economias à desaceleração (ou mesmo recessão). Por exemplo, segundo relatório do Carbon Brief, a redução de 25% nas emissões da China em fevereiro, em comparação com o mesmo período de 2019, pode ser diretamente relacionada à queda de 15% a 40% na produção de seus principais setores industriais neste mesmo período. As medidas de isolamento social que vêm sendo adotadas com o objetivo de conter o novo coronavírus têm colaborado, na prática, para o arrefecimento do consumo das famílias.
Em outros países em desenvolvimento, sem o poder econômico e geopolítico da economia chinesa, os impactos socioeconômicos da crise ocasionada pelo COVID-19 podem ser ainda mais cruéis. Nesse contexto, o Brasil é um caso emblemático a ser analisado, por se tratar de um país continental com alta desigualdade na distribuição de renda, grandes disparidades socioeconômicas regionais, com elevado número de trabalhadores autônomos informais, além de apresentar carências estruturais nas áreas de saneamento básico, saúde e educação. Tal realidade se torna ainda mais grave ao se analisar as especificidades regionais em termos de condições socioeconômicas e (in)acesso à energia.
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A equipe administrativa do Programa de Engenharia de Produção está atuando (não presencialmente) durante a quarentena. As dúvidas e questões administrativas podem ser tratadas através do email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou diretamente pelos e-mails abaixo:
O Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP) é o maior evento nacional da área de Engenharia de Produção e, em 2020, chega a 40ª edição.
Organizado pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO), o ENEGEP reúne a comunidade acadêmica, pesquisadores, professores, estudantes, empresários, consultores, engenheiros, administradores e demais profissionais atuantes na Engenharia de Produção. Constitui-se em um dos principais divulgadores da produção técnica e científica da área e se consolidou como fórum de discussão de questões pertinentes à Engenharia de Produção no âmbito nacional, além de promover a integração/intercâmbio do conhecimento acadêmico com o setor produtivo.
Assim, o ENEGEP torna-se oportunidade ímpar para a aglutinação dos esforços de todos os que atuam nesta área vital para o desenvolvimento.
O tema desse ano será "Contribuições da Engenharia de Produção para a Gestão de Operações Energéticas Sustentáveis" e o Programa de Engenharia de Produção (PEP/COPPE/UFRJ) marcará presença no evento. Através do edital de Propostas de Atividades, dois integrantes do Programa realizarão dois minicursos. São eles:
Com estimativa de aproximadamente 2 mil participantes, o evento contará com uma programação variada de palestras nacionais, internacionais, workshops, grupos de trabalho, painéis, mini cursos e visitas técnicas, entre outras atividades. O evento acontecerá entre os dias 20 e 23 de outubro, na cidade de Foz do Iguaçu, localizada no estado do Paraná.
Para mais informações sobre o 40º ENEGEP, clique AQUI.
O PRO-PME, Centro de Referência em desenvolvimento tecnológico e gerencial do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/UFRJ, em parceria com o DESIS Lab, está desenvolvendo equipamentos de proteção pessoal para profissionais de saúde como forma de prevenção ao Covid 19.
Partiu-se de uma demanda do Hospital Universitário da UFRJ, formando uma força-tarefa juntando PUC-Rio, UFRJ, UNIRIO, Firjan, INT, Secretaria de saúde, entre outros. O modelo já testado e aprovado pelo hospital está disponibilizado para quem tiver impressora 3D ou quiser ajudar na montagem. O PRO-PME tem recebido diferentes máquinas de impressão 3D de laboratórios da UFRJ, formando um centro de prototipagem para fabricação de equipamentos e insumos para os hospitais.
Este trabalho é resultado do empenho de profissionais voluntários, em destaque do especialista em prototipagem rápida DSc. Carlos Maurício da Costa Ramos e da estudante de Design Industrial da UFRJ Thamyres Abreu, sob a coordenação do Prof. Francisco Duarte e da pesquisadora Amanda Xavier, ambos do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/UFRJ.
Obs:Entre em contato caso possa colaborar com sua impressora 3D ou para doação de filamentos ao laboratório PRO-PME.
Clique AQUI e confira o Edital Retificado Capes PrInt, para a modalidade de Doutorado Sanduíche (ano de 2020).